O consumidor está em movimento, nas ruas, e não apenas dentro de casa assistindo TV ou na frente do computador.
Matéria publicada na coluna Opinião do Meio & Mensagem por Paulo Stephan, diretor executivo da Associação Brasileira de Out of Home – ABOOH
Quando alguém disser que para uma determinada campanha a mídia OOH pode ficar de fora, porque os leads vêm de outros meios, respire fundo e apresente a quem fez essa afirmação alguns dos estudos nacionais ou internacionais que comprovam a eficácia do meio. A mídia out-of-home vem se destacando a cada ano no Brasil, oferecendo produtos e serviços cada vez mais inovadores e funcionais a todos os clientes, independente do seu tamanho. Hoje, o setor ocupa o terceiro lugar no share publicitário do País, com mais de 10,7% do bolo, o que equivale a R$ 1,3 bilhão de investimentos, segundo pesquisa do Cenp-Meios. Esses dados colocam a mídia OOH atrás apenas da TV aberta e internet.
Isso deixa bem claro que o consumidor está em movimento, está nas ruas. Ele não está apenas dentro de casa assistindo TV ou na frente do computador. E 2019 caminha para fechar seu ciclo com resultados tão significativos, como os obtidos no ano passado.
Tecnologias e métricas eficazes desenvolvidas ao longo dos últimos anos, ampliaram possibilidades para o meio. Investindo em pesquisas, hoje há números auditados que comprovam sua eficácia. Um exemplo é o Mapa OOH, que permite um planejamento nessa mídia como nunca houve antes.
Outro estudo recente é o Inside OOH, realizado pela Kantar Ibope Media, que traça um panorama do meio e de seus consumidores, destacando sua forte presença global, nacional e regional. Entre os dados disponibilizados, podemos destacar a sua penetração, que alcança 87% da população, representando um aumento de 6,3% ao longo dos últimos cinco anos.
Ainda de acordo com a pesquisa da Kantar, o potencial de alcance do out of home está em sintonia com o novo cenário de locomoção de pessoas nos mais diferentes locais. Cerca de 99,5% dos respondentes utilizaram, pelo menos, um meio de transporte, em um período de uma semana. Já o tempo médio gasto utilizando meios de transporte ultrapassa as dez horas semanais. Tudo isso deixa bem claro que as pessoas estão cada vez mais fora de casa e a mídia OOH compartilha esse momento com elas.
O Out of Home Advertising Study 2019, estudo realizado pela Nielsen nos Estados Unidos, onde o OOH já é protagonista há muitos anos, analisa os hábitos dos norte-americanos em relação ao segmento e seus hábitos de compra. Segundo o relatório, 33% dos entrevistados usaram um mecanismo de pesquisa para procurar informações sobre produtos e serviços depois de ver uma campanha na mídia exterior. Outros 23% visitaram um site de uma determinada marca depois de verem um anúncio. Já 15% dos entrevistados visitaram páginas de mídia social de um anunciante depois de visualizar um anúncio no OOH.
Essa realidade já vivemos por aqui também. A combinação do OOH e mobile traz muita sinergia, com potencial imenso. Ambos fortalecem a presença das marcas na jornada dos consumidores, de forma relevante, e ainda abrem uma ampla gama de possibilidades para a promoção de experiências reais com seus públicos-alvo. Segundo pesquisa da Nielsen, 66% dos usuários de smartphones tiveram algum tipo de reação após ver um anúncio de OOH, sendo quatro em cada dez pessoas pesquisaram sobre o assunto visto.
Todo esse avanço reflete no fato de os meios digitais, ou players digitais, aumentarem em 24% os investimentos em OOH. Esse movimento nos mostra que até mesmo um segmento que respira métricas e CTRs investe no out of home. Esses dados são do estudo Advertising Intelligence, do Kantar Ibope Media.
Essa mídia possui uma excelente afinidade com a tecnologia, o que permite ir muito longe. Com métricas estabelecidas, dados demográficos, de geolocalização e de comportamento da audiência, proporcionamos um ambiente cada vez mais estratégico.
Estamos abertos a desafios dos clientes e das agências, para sermos cada vez mais inesperados.
**Crédito da imagem: Reprodução
Fonte:
https://www.abooh.com.br/